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Open Finance & Insurance: O que você precisa saber na hora de escolher o seu provedor.
Open Finance e Insurance
Por Murilo Rabusky

Por Murilo Rabusky

16 de março de 2023

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Aqui na LINA estamos recebendo muita procura de instituições que estão no momento de se adequar às exigências regulatórias do Open Finance / Insurance, e também de algumas que já passaram por este processo ao longo dos últimos dois anos, e que agora, com algumas lições aprendidas, avaliam migrar de fornecedor. Neste último caso, as dores são enormes e os motivos apontados são muito comuns. Por isso resolvi escrever este artigo chamando atenção para aspectos qualitativos que, na minha visão, são decisivos para uma escolha inteligente e para evitar problemas futuros.

A armadilha do preço baixo

Todos sabemos que o primeiro fator que avaliamos na hora de comprar um produto ou contratar um serviço é a relação custo/benefício. O custo, no entanto, acaba ganhando muita relevância quando as soluções parecem ser muito parecidas em seus aspectos técnicos e na sua entrega de valor. Em se tratando de soluções de conformidade regulatória, fica ainda mais evidente o baixo grau de diferenciação em relação aos benefícios técnicos e funcionais oferecidos pelas soluções disponíveis no mercado, já que a regulação existe justamente para determinar o padrão de como algo deve ser feito, o que deve ser cuidadosamente atendido.

Assim como no PIX, no Open Finance & Insurance o nível de detalhamento e padronização das regulações vai ainda mais além, entrando, inclusive, em aspectos relacionados à experiência e jornada do usuário final. Portanto, é esperado que as soluções de conformidade regulatória no Open Finance & Insurance sejam, de fato, muito semelhantes em relação às funcionalidades que entregam, pois devem seguir à risca as especificações técnicas e requisitos funcionais definidos pelo Banco Central e pela SUSEP.

Em contrapartida, os preços e modelos de cobrança praticados pelos diferentes provedores costumam variar. Neste ponto, é importante que o preço das diferentes soluções seja avaliado não somente em função dos seus aspectos técnicos e funcionais, mas muito mais em relação à capacidade de entrega e ao nível de suporte oferecido pelo provedor, não somente ao longo do projeto de implantação, mas também após a solução ser efetivamente entregue em ambiente produtivo.

Apesar das soluções de mercado servirem como grandes aceleradores para os processos de conformidade regulatória no Open Finance & Insurance, a etapa de implantação é um projeto complexo de integração, uma vez que cada instituição possui uma arquitetura técnica diferente, normas de segurança e Compliance distintas e, muitas vezes, múltiplos fornecedores para diferentes canais (front-end e back-end). Do ponto de vista do provedor, isso representa adaptar a sua solução para atender as necessidades específicas do cliente, ou seja, sempre há algum grau de customização.

É por isso que aqui na Lina não acreditamos que a implementação do Open Finance & Insurance é um processo “self-service”. Integrar uma solução tecnológica complexa aos sistemas legados de diferentes instituições, com algum grau de customização, é um processo intensivo em alocação de recursos técnicos altamente capacitados, e é exatamente esta abordagem high touch que garante o sucesso das nossas entregas, e que é frequentemente apontada pelos nossos clientes como o nosso grande diferencial, quando o assunto é conformidade regulatória.

Para além da etapa inicial de integração, uma vez em operação, a disponibilidade de time técnico para sustentar e evoluir as soluções é fundamental, uma vez que, estamos apenas nos primeiros anos de vida do Open Finance & Insurance, o que significa que novas versões de APIs, alterações de escopo e novas funcionalidades ainda serão frequentemente implementadas. O provedor deve ser capaz de atender a estas demandas regulatórias, evoluindo frequentemente a solução, de forma a cumprir prazos e evitar desenquadramentos, notificações e multas. É muito importante que o benefício deste suporte técnico seja considerado em uma avaliação de custos, e que o nível de serviço e atendimento que a sua instituição terá junto ao provedor esteja em linha com as expectativas do seu time técnico, da sua área de Compliance e da sua Diretoria.

Visão estratégica de futuro com o Open Finance e Insurance

É muito comum que os projetos de implantação do Open Finance & Insurance comecem nas instituições como uma demanda regulatória. No entanto, passados mais de dois anos desde o início do Open Banking, já está claro que o que está em jogo é muito mais do que uma simples implementação de APIs. Estamos construindo as bases do novo ambiente de negócios digitais do setor financeiro, e estar tecnologicamente preparado para explorar as oportunidades que surgem com o compartilhamento de dados e serviços, significa muito mais do que atender o regulatório.

Obter o consentimento do cliente, capturar dados, gerar insights inteligentes e iniciar pagamentos (para falar somente daquilo que já é realidade) é muito diferente de transmitir dados para quem está capturando e de processar pagamentos para quem está iniciando.

Na hora de escolher o seu provedor de Open Finance & Insurance é importante considerar se ele tem capacidade técnica para apoiar sua instituição com tecnologia que vai além do regulatório, mesmo que neste momento o orçamento aprovado seja estritamente para atender o regulador. Poder contar, desde o início, com um parceiro estratégico, vai te poupar muito esforço futuro quando os olhares da diretoria se voltarem para as novas oportunidades de negócios, e quando o custo regulatório tiver que ser transformado em novas fontes de receita.

Alguns questionamentos importantes: Open Finance & Insurance são negócios realmente estratégicos para o provedor ou ele está apenas surfando a onda e aproveitando uma oportunidade de capturar receita? Ele está efetivamente comprometido em construir soluções para atender as necessidades futuras das áreas de negócios da sua instituição ou vai atender apenas o regulatório? As soluções oferecidas foram desenvolvidas pelo próprio provedor ou ele se baseia em soluções de terceiros?

Comunidade e “Efeito de Rede”

Algo que exploramos muito bem aqui na LINA e que têm contribuído muito para o sucesso das nossas entregas, e também da operação, é a sinergia da nossa rede de parceiros estratégicos e clientes, organizados em uma Comunidade que se beneficia mutuamente da troca de experiências e aprendizados, dando maior fluidez aos processos de integração, homologação e operação das nossas soluções.

Open Finance & Insurance são ecossistemas muito amplos e a implementação tangencia diversos sistemas e canais dentro e fora das instituições, envolvendo os respectivos Diretórios, provedores de core bancário, provedores de certificados, provedores de serviços de pagamentos, fábricas de software, dentre outros. Cabe avaliar como a rede de parceiros do provedor pode contribuir para a maior celeridade do processo, eliminando atritos, retrabalhos, intermediações etc, tornando a jornada do Open Finance & Insurance mais fluida e menos onerosa para sua instituição, até mesmo quando tudo já estiver entregue em ambiente produtivo e em fase de operação.

Explorando as sinergias da nossa Comunidade, desoneramos nossos clientes em tudo o que envolve as etapas de desenvolvimento, testes, certificações, homologação e produção. Indo muito além da tecnologia em si, quando combinamos relacionamento, metodologia e gestão, entregamos a melhor experiência para os nossos clientes!

Murilo Rabusky

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