Para um futuro melhor, precisamos repensar ações e começar a priorizar a economia sustentável, respeitando o meio ambiente nesse processo.
Mas o que é economia sustentável?
A economia sustentável – ou sustentabilidade econômica – é um conceito que, resumidamente, nos faz refletir sobre o uso responsável dos recursos naturais, levando em consideração não apenas o lucro, mas também os danos que uma empresa pode causar ao meio ambiente.
Se tornando cada vez mais uma realidade dentro das empresas, que ja entenderam os benefícios dessa prática, a economia sustentável visa o bem-estar coletivo, o que faz a produtividade crescer exponencialmente.
A economia tradicional utiliza o Produto Interno Bruto (PIB) como principal índice e privilegia o consumo imediato, já a economia sustentável avalia a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente para fazer sua medição, mostrando que precisamos produzir e consumir com consciência.
Mas como colocar em prática?
Podemos considerar três pontos como principais, sendo o uso consciente dos recursos naturais o mais importante. Também é necessário praticar a compensação ambiental, como por exemplo, reciclando materiais que seriam descartados de forma inadequada. E o uso de energias alternativas, seja solar, eólica ou geotérmica, pois além do ótimo custo-benefício, é uma energia que se paga com o passar do tempo, além de gerar economia financeira para a empresa.
E o governo nisso tudo?
Aos governos, cabem iniciativas que incentivem projetos em áreas de energia renovável, agricultura de baixa emissão, conservação e restauração de florestas, gestão eficiente de resíduos, transporte, logística, tecnologia da informação e comunicação e infraestrutura verdes, promovendo a geração de empregos com baixa emissão de carbono, o uso racional de recursos naturais e o crescimento sustentável.
Para o autor Ricardo Abramovay, no livro “Muito além da economia verde”, “A ideia de crescimento incessante da produção e do consumo choca-se contra os limites que os ecossistemas impõem à expansão do aparato produtivo. O segundo problema é que a capacidade real de o funcionamento da economia criar coesão social e contribuir de forma positiva para erradicar a pobreza tem sido, até aqui, muito limitada. Mesmo que a produção material tenha atingido uma escala impressionante, nunca houve tantas pessoas em situação de extrema miséria, ainda que proporcionalmente representem uma parcela da população menor que em qualquer momento da história moderna.”