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Open Banking no Brasil: uma chamada para ação
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Por Time Lina

8 de abril de 2021

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Já há algum tempo que o tema da transformação digital está presente na agenda das organizações, que buscam oferecer aos seus clientes uma melhor experiência, reduzir seus custos com mais automação e diversificar suas fontes de receitas com novos produtos e serviços e, com isso, surge o Open Banking para revolucionar.

Muitas instituições deram passos importantes em direção à transformação digital, atuando em pilares como:

1. Analytics & IA
2. Cloud Computing
3. Mobilidade e experiência do cliente/usuário
4. Metodologias ágeis
5. Abertura de sistemas e plataformas de APIs

Neste último pilar, observamos um paradigma diferente para a arquitetura das aplicações, que se antes se destinavam a atender um indivíduo/usuário, passam agora a ter como “cliente” um outro computador, representado por um aplicativo de uma FinTech, por um parceiro de negócios ou por um cliente corporativo que também está em processo de transformação digital.


Uma plataforma de APIs (Application Programming Interface) ajuda muito nesta transição, aportando segurança, controle e apoio em processos de monetização e suporte à desenvolvedores e parceiros de negócios.
Trazendo o tema da transformação digital para o universo das instituições financeiras, temos a iniciativa de Open Banking do Banco Central do Brasil, como parte da Agenda BC.

E o que muda no cenário de transformação digital com o Open Banking?

O Open Banking pode ser um importante acelerador dos processos de transformação digital nas organizações brasileiras, de forma geral.

Com a necessidade de atualização de seus sistemas para suportar volumes adicionais de consumo de dados, incorporar novos fluxos de autenticação de usuários e parceiros de negócios, além de processos de gestão de consentimento para compartilhamento de dados e transações, os bancos e demais instituições financeiras tem, com o Open Banking, a oportunidade de alavancar seus projetos de transformação digital.

O consentimento é uma funcionalidade fundamental estabelecida no Open Banking e que está fundamentada na Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, uma vez que o dono da informação é quem pode permitir, através de consentimento, sua utilização por outras instituições. Este processo deve ocorrer de maneira transparente e totalmente segura, a partir da incorporação de novos padrões e perfis de segurança nos fluxos de autenticação e compartilhamento de dados por instituições financeiras (compatibilidade com FAPI/CIBA).

Para muito além da necessidade de atendimento regulatório, o Open Banking representa uma janela de oportunidades para instituições financeiras de todos os portes, bem como para FinTechs e demais startups de tecnologia, que terão à sua disposição um novo universo de dados e informações acerca da oferta e utilização de produtos e serviços financeiros no Brasil.

Porém, vale a pena atentar para as possibilidades de ganhos que o Open Banking oferece às organizações de maneira geral, ao impulsionar suas jornadas de transformação digital e permitir uma exploração mais eficiente de suas verticais de finanças pelos provedores de serviços financeiros.

Assim, é importante a chamada para ação neste momento crítico, em que as instituições financeiras brasileiras são desafiadas a acelerar seus processos de transformação digital, com possibilidades de ganhos relevantes para sua oferta de produtos e serviços e também para uma maior eficiência operacional.

Time Lina

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